quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020


22 | UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
 O QUE TEMOS PRA HOJE
05/02/17




“O amor precisa ser imperfeito para que seja manuseado, aperfeiçoado.  Só assim, haverá um pedaço da gente, quando revelado em perfeição.”
Yoskhaz em ___‘O amor não precisa ser perfeito’


Meu ‘olhar sobre o comportamento humano’, se dá em primeira instância, sobre o meu próprio!

Tudo que me dizem, vejo ou sinto, faz do meu dia, um dia especial.  Embora os meus conflitos sejam os mesmos de ontem, recebo ‘hoje’, pequenos toques – já que Deus não fala – Ele manda falar, enquanto me faz ver e sentir o que é preciso.  Devo deixar ir, deixar doer ... porque vai passar.  Vai?

          ................... Aí vai, um resumo pra hoje .....................


Se a vida é uma arte, presumo que viver seja um exercício pra se obter a capacitação plena nessa arte.   Então, eu sou uma criança com as mãos cheias de tinta.

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Que “devo cuidar da minha morada, antes que convide alguém pra entrar nela”.   Quanto a isso, tenho feito o que posso, com o que tenho, pra cuidar de minha 'casa’ – por isso procuro além de fisicamente, também fazer a limpeza da ‘sujeira emocional’ dentro dela. Da minha própria,  e também daquela que deixam em mim - e eu tomo como sendo minha.

Às vezes, os interesses são tão diferentes entre as pessoas, os níveis de consciência tão distintos e distantes, que fica muito difícil a convivência, - as frequências de vibrações, são quase que uma incógnita pra se poder descobri-las e estabelecer sintonia.  O convívio cotidiano nos deixa nus, uns perante os outros.  As máscaras não se sustentam, pelos dias sem fim.  Expõem nossos vícios, feridas e recalques – tudo o que não é agradável de se ver e cheirar.  O que é meu,  junta-se ao que é seu – e vira nosso.

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Nossa alma é inteligente, muito mais do que nosso intelecto pode supor, ela não se deixa enganar por discursos bem feitos e redondos.  Ela se compraz mesmo, é com as atitudes silenciosas.  Os discursos bonitos, agradam às ânsias do ego, de aceitação e de amor.  O ego se deixa seduzir.  A alma, coitadinha - fica querendo mais, mais do que recebe.


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Frequentemente nos enganamos com as aparências - o sal e o açúcar – são idênticos ao olhar.  Só distinguimos a diferença, se os colocarmos na língua.

É certo, que sem um pouco de sal não vivemos, mas em excesso, ele provoca ‘hipertensão emocional’.  Se é que me entendem!

Eu sempre soube que a vida não seria 100% doce, mas também não precisava ser tão salgada - trazer um oceano inteiro com ela e chuvas esparsas!  Sei bem o que é isso, ou melhor sabemos -  sofrer de crises de ‘hipertensão emocional’.

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Aprendi que as pessoas podem se solidarizar, com um ou outro episódio da nossa vida, mas as experiências são vividas por nós - nos pormenores e nos sentimentos - são só nossas.
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Penso que não teria sentido viver toda a parte 'salgada’ da vida, se não fosse pra espremer dela algo de bom,  porque da parte doce,  não precisamos tirar nada, já recebemos no ato, quando a vivemos.  E também, se fico sabendo de coisas que me servem, e não as repasso, eu as estaria engavetando, ou pendurando no meu armário.  Estariam sujeitas apenas às traças e aranhas.  Prefiro colocá-las sobre o móvel da sala, em moldura bonita ou sobre a mesa pra que se sirvam delas.

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Constatei que, quando surgem os conflitos, e os passos não são dados na direção do encontro, e sim pro lado oposto – uma fenda no chão - se transforma num penhasco, que ninguém conseguirá transpor.  Quem sabe um estado de guerra, sem chances de conversações sobre a paz.  Um verdadeiro ‘divórcio de almas’, enquanto os corpos ainda permanecem próximos.
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Eu me recuso a acreditar que tanta ‘salmoura’, não sirva pra nada!
Estaria eu fazendo uma limonada, com os limões que recebi?  Ou tornando-os mais amargos e azedos?  Ficarei sempre na dúvida!


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