quarta-feira, 31 de julho de 2019

ASSUNTOS INTERESSANTES __ 16




Cientistas apontam que o coração pensa e irradia
O Electromagnetismo do Coração.


"O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois". Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo.

Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral...

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. 

Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula.

Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de frequência do coração pode ser tomada a partir de três metros de distância do corpo… sem colocar eletrodos sobre ele!

A frequência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. 

O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência.  A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia… e todos são holográficos.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. 

Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de frequência de um único anel.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento.

Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como milagresentrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle.

Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. 



Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construímos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. 

Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar,entrar em seu coraçãoe acessar a sabedoria interior do Universo.

É a única maneira, é O Caminho. A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo.


Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos criar o Paradigma do Novo Mundo do Céu na Terra.”





495 __ A SEMENTE E A FLOR __ 31/07/17



Entre a semente e a flor
há sempre um bom tempo
e também um contratempo
que nos causa dissabor!

É que o tempo da semente
é demorado e arrastado
 preguiçoso e caprichoso.
A nossa pressa é latente
com desespero recorrente.

O tempo marca a cadência
com paciência indolente
nos lembrando sonolência.
Sua raiz, como serpente
se espalha na surdina
e não se vê, a heroína!

Quando rasga a terra
o caule, a vida desenterra
em dureza detentora
e ao propósito, assessora!

As pequenas  folhas
vão subir como orelhas
com a função de respirar
talvez possam escutar
nosso lamento pela demora 
... mas só virão em boa hora!

Depois é a vez da rama 

crescendo suplicante em diagrama!
A flor então, é outra história 
é a coroação, a glória
pondo fim à somatória!




terça-feira, 30 de julho de 2019

1030 __ A TRANCA DA NOITE __ 30/07/19







A noite entra em nuvens espessas
o dia se fez das tantas promessas
... daquelas que pude cumprir
... doutras, jogadas ao porvir.
Certa de que fiz meu melhor
em busca de algo maior
e de tudo o que me importa: 
minha leve consciência!
Pois viver tem ciência
à boa vivência reporta.
Oro ao Pai ... e grata
na porta, eu passo a tranca
a alma voa, com asa branca
sobe ágil e límpida como a prata!


1029 __ A CHAVE DA MANHÃ __ 30/07/19





Senhor,
livrai-me dos alheios humores
dos maus rumores!
Desfazei o nó da garganta
e que a fome não seja tanta
a ponto de sufocar a borboleta
conservada na saleta!
Que meu peito bata
de maneira cordata.

Pai,
fortalecei o meu propósito
orientai-me, quando hesito.
Abençoai a minha intenção
permiti a minha ascensão.
Considerai o meu esforço
mas dai-me o vosso reforço!
Que minhas mãos não criem bolor
e que eu entenda o que é o amor!
Atos e passos meus, que sejam corretos
e meus caminhos claros e abertos!

Amém!



741 __ EXPECTAR __ 30/07/18



Eu quis mergulhar em ti.  
Foi sempre uma sensação estranha 
de quem fica boiando na superfície 
de uma água densa 
que não permite sondar 
o que guardam as profundezas.
Uma densidade
que me manteve do lado de fora
por mais que eu me debatesse!

Tampouco te interessaste
te aprofundares em mim.
Debruçaste sobre as beiras
sem tocares, nem conheceres
a natureza da minha essência
sem a vontade, de fato ou
nem mesmo pela pura curiosidade! 

Ficamos, ambos 
na superfície do abismo
... um contra a vontade
... outro de propósito
a imaginar e a expectar!


243 __ COMO SE FOSSE POSSÍVEL __ 30/07/16




Se tivéssemos todo o tempo de compor
umas melodias de amor ...
... que me dessem motivos pra sorrir!
 Há muito ... não sorrio
estou por um fio
... eu apenas rio!

Vem me re_ensinar a sonhar
um sonho, que ao despertar
eu possa nele continuar
e de como é bom sonhar
me faça recordar!

Vem e me provoca quereres
de antigos e esquecidos prazeres
que na noite me causem tremores
... e um amanhecer sem temores
pra viver o dia e seus amores!

Vai entender uma mulher!
Nem ela mesma sabe o que quer!?
Sabe sim!
Quer às vezes, rimas óbvias
noutras, escolhe as impróprias
preferindo as improváveis
até mesmo as reprováveis!

Quem é mulher vai entender
... que um pouco de romance
só faz reviver
... melhora a performance
e a nenhum homem mata!
Quem é homem deve saber!
A palavra é prata?
Não!  É ouro, a palavra!
É bem fundo que ela crava!
Cuidado com o que se fala
e também com que se cala!

Se o homem é visual ...
a mulher é toda ouvidos
um ‘A’ pode ser fatal

e os sonhos podem ser perdidos!


242 __ NO COMPASSO DA ESPERANÇA __ 30/07/16



Eu mesmo fiz um quadro
que longe de ser quadrado
é de moldura bem redonda.

  Eu o fiz com um compasso.

Dependurado como queira
mostrará sempre a mesma coisa
como janela de navio
só mostra um mar morno
seu nível subindo e descendo 
de qualquer perspectiva que se olhar.

Sempre flutuante e itinerante
o navio a navegar.

Seria bom subir ao convés
e mesmo que ao longe
poder ver alguma terra
com seus pássaros migratórios
e seu verde farfalhante ...
ter a brisa no meu rosto
sentir o cheiro de sal
e saber que as águas

são geladas em vez de mornas!




241 __ NA TORRE __ 30/07/16





A princesa resiste em morrer
só por um minuto quer viver
um pouco, do encanto
de apenas um conto!

Foram muitas as estórias
contadas sobre as glórias
de um príncipe sem trono
que de nada era dono!

Até receber toda a riqueza
      do coração de sua princesa!

segunda-feira, 29 de julho de 2019

48 __ PÓ E SILENCIO __ 29/07/15



Fora sempre pessoa de língua muito eloquente.  Portadora de uma transparência quase indecente, capaz de fazer virar do avesso a alma e de não deixar senão uma folha de parreira a cobrir suas vergonhas. 

Aos ouvidos moucos, a assertividade é um coçador que incomoda. Aos olhos fechados, desenhar é desnecessário.  Às feridas purulentas, as moscas são indesejáveis...

Confesso que, para minha eloquência, qualquer sentido que a tivesse captado, seria lícito. Eu teria obtido êxito!  Mas eu não me dirigi à massa cinzenta, que mora no sótão isolado e sombrio.  Entulhado, onde se assenta em seu trono, de onde delega poderes e comanda a casa.

Tentei o tecido vermelho irrigado, de muitas portas, que ao se expandir, recolhe, reconforta e retém junto de si.  Esse cômodo quente, bem no meio da casa, muito próximo da cozinha, do quarto de dormir.  De muita circulação e aconchego, que possui uma lareira sempre acesa.  Foi em vão!

Estamos eu e minha eloquência, ou ela e eu, cansados de bater à porta dessa casa sem jardim ...  Nossas mãos estão doídas de tanto insistir sobre a madeira rústica e maciça, sem tinta nenhuma. Está trancada por dentro ... E ninguém nos atende ou nos ouve!

Batemos há muito!  Lá dentro há apenas móveis cobertos de panos brancos, cheios de pó e silêncio. 

Desistimos.  Eu desisto, é só silêncio!  Também, nem quero mais entrar! Perdi o interesse, porque ninguém vive lá.  A casa é vazia!                                        


8 __ UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
CULPA E RESPONSABILIDADE
            29/07/16




Culpa engessa 
Responsabilidade move


A culpa encabeça esta narrativa porque no meu entendimento, se o ser humano não sofresse com o esmagamento provocado por ela,  não teria a chance de chegar à noção de responsabilidade.  Sem culpa – sem responsabilidade!  A exemplo dos psicopatas que nada lhes pesa, de nada se arrependem e não se sentem responsáveis.

Culpa está intrinsecamente ligada a ‘crime e castigo’,  preso num círculo/ciclo vicioso de remorso e impotência - de não ter feito melhor (que ainda não sabe que naquele momento não podia mesmo!). Até quando ninguém nos castiga, procuramos um carrasco apto a nos fazer isso.  Começamos a vida com a leve culpa, de querer um lugar semelhante ao que tínhamos enquanto estávamos no útero de nossa mãe, onde a prioridade era nossa e todos os recursos se destinavam a nós.  Fomos egoístas lá dentro e continuamos sendo aqui fora.

Mais tarde, outras culpas vêm até nós por aprendizado, que agregamos às nossas consciências e automaticamente transferimos pras nossas costas.   A medida que o tempo passa, exigimos mais e mais de nossas ações, principalmente quando os resultados acabam não saindo como desejamos ... e nos vemos não portadores de um controle que esperávamos ter! (como ele não é nosso?).  Existem até as culpas inventadas por nós, por uma observação infantil e distorcida das situações.  São mil maneiras de se culpar, somos bons nisso! 

Responsabilidade é o que vem depois da culpa, do remorso, do arrependimento, da vontade de reparar o ‘mal’.  Nem sempre podemos fazer a reparação diretamente com quem prejudicamos e os estragos podem ser bem grandes.  Entra em cena a nossa coragem.

Aceitar a responsabilidade é melhor do que carregar a culpa.  É a aceitação das consequências com maturidade ... de forma digna, sem usarmos o cilício contra a nossa própria pele.  De nada adianta, mais sofrimento - mesmo que seja o nosso - ele não apagará o fato do qual nos envergonhamos e não diminuirá o sofrimento de quem fizemos sofrer.

O culpado se sente paralisado ... o responsável é estimulado a agir. Culpa é coisa de criança, responsabilidade é conquista de adulto ... de quem aprendeu a pensar, discernir e enxergar o seu real tamanho.  Sentir-se responsável é sentimento de quem assume o erro e pretende usá-lo como aprendizado, pra não ser repetido.  É atitude de quem tem a liberdade de agir, mas arca com os resultados de suas escolhas, se propondo a fazer diferente.


1028 __ UMA CRÔNICA MUITO SÉRIA __ 29/07/19






É narrativa, descritiva e um tanto lírica, para tentar suavizar um conteúdo denso.  Faço algumas analogias, com o intuito de me fazer entender, de uma forma branda, mas enfim, falar do assunto, que sem dúvida, 
necessita ser dito.  
Às pessoas sensíveis, eu recomendo cautela, pois é extenso, intenso e seríssimo, o que vou lhes dizer ... inclusas estão, 
cenas fortes e de conteúdo descomedido e doentio.  
A qualquer desconforto, descontinue a leitura.


Você me convidou para um passeio, aceitei, porque também queria fazê-lo.  Esperei diversão e prazer, e até obtive, porque em alguns momentos, foi brincarmos no mesmo brinquedo, de um parque de diversões.  Mas entre um folguedo e outro - ao que eu me demorei em perceber - pude ver você descontente e nem parecer estar naquele parque.

Às vezes, amuava-se a um canto, como se algo de ruim tivesse acontecido, e por lá se demorava por dias.  Eu, sem saber do que se passava, cheguei até a considerar, a hipótese de que era a minha companhia que lhe entediava, ou que eu fizera algo, sem perceber, que lhe desagradava.  Quando finalmente, saia de seu reduto voluntário, queria e forçava, retomar a brincadeira do ponto em que havia parado, que ela tivesse continuidade, com mesma graça e alegria, como quem quisesse pegar o mesmo bonde, de onde havia saltado anteriormente.  Era impossível, a brincadeira tinha esfriado, a bola tinha parado de quicar e a corda, já não balançava mais no ar.  Seu comportamento deixara uma lacuna de vazio e preocupação muito fortes, e o bonde que passava nessa hora, já era outro.

Eu me demorei em perceber e constatar, que você só queria que eu brincasse, se você também quisesse fazê-lo.  Quando não, você era capaz de esconder ou picar a bola, queimar a corda, ou entrar num brinquedo sozinho, me deixando do lado de fora.  

Houve até brinquedos, em que você me forçou a ir, embora eu não quisesse.  Muitas vezes, me levou à 'montanha russa' das suas emoções, arrastada.  A isso, também me demorei a perceber: que não respeitava as minhas vontades, nem as minhas emoções - como se eu estivesse dentro da sua cabeça, portanto deveria querer as mesmas coisas.

Foi muito tempo, sem que eu me desse conta, da dinâmica instalada entre nós, com a minha permissão e participação - eu jogava seu jogo.  Parecia mais uma  zona de guerra, com medição de forças, com entrincheiramentos, com armadilhas - um campo minado.  O brinquedo da vez era sem graça, o do outro era o melhor e o mais divertido.

Teve vezes, em que você me levou ao seu 'trem fantasma', e se aproveitou de minha simplicidade e boa intenção, para me assustar com seus monstros particulares, além daqueles, que nos assaltavam, nos corredores escuros e tortuosos.  Ria-se muito de mim, num riso, que me parecia mórbido e inconsequente, mas que teve muita consequência ruim.  O passeio se tornara chato e perigoso.

Hoje, eu sei que você não é alguém com quem, se possa ou deva, se fazer um passeio.  É criança birrenta, que não aprendeu a dividir, a brincar no seu real sentido da brincadeira, que não considera a necessidade do outro.

Tiro ao alvo - era lá que você procurava acertar os maiores prêmios, a ganhar as melhores prendas, e as dar a mim, para que eu esquecesse, ou para compensar os dias de 'molho seco', que aplicara em mim.  Nisso também me detive por tempo demasiado, na aceitação de suas 'prendas', na tentativa de me 'comprar' - em me deixando 'comprar' - na verdade, me vendendo aos seus caprichos, limpando sua consciência da sua falha, dando-lhe o esquecimento do fato.   Através do mercantilismo de sua lógica, qualquer falta pode ser anulada - a indulgência, pode ser comprada, dispondo de algum valor monetário, dando-lhe o direito ao perdão e ao céu, sem que haja necessidade de reparação dos maus atos.

Hoje, eu sei que tenho meus próprios monstros, que me assustam e não preciso dos monstros alheios, para tanto.  Sei também, que quando quiser brincar, eu escolho o brinquedo a ser usado, brincar com quem quer brincar, tanto quanto eu, de uma forma agradável e prazerosa, buscarei aos que querem realmente, diversão e crescimento.  Eu escolho as 'prendas' que mereço e quero ganhar, ninguém as escolherá, muito menos você sabe quais.  O doce, a pipoca, são bons quando se partilha os sabores e as ideias, entre riso e cumplicidade.

Quando eu quiser uma emoção forte, eu vou à minha própria 'montanha russa', de bom grado, sem precisar pagar pelo ingresso, não precisarei ser arrastada à outra.

Não quero mais 'jogar seu jogo' - saí! Prefiro brincar só, do que mal acompanhada; como o que tenho vontade; nem negócio o meu esquecimento. Quem 'embicou' por conta própria, desembique-se da mesma forma - sozinho!


montanha russa - sobe e desce de humores
molho seco - indiferença, mau humor
trem fantasma - conflitos e medos
prendas - mimos que compram a consciência
embicar - embirrar