domingo, 30 de junho de 2019

1002 __ UN DÍA TRAS OTRO __ 30/06/17



Me muevo en pequeños pasos, hoy estoy mejor que ayer, mañana yo seré mejor que hoy, un poco de cada vez ... yo llego allá!


211 __ FRANCAMENTE  __ 30/06/16



Depois de passar quase duas noites no sofá,  num relacionamento íntimo com minha tosse, devo admitir e reconhecer que ela tem algo importante a me dizer.  E escrevo isso ‘bem baixinho’ pra que ela não se valorize demais e queira arrancar de meus pulmões aquilo que eles não têm: ‘catarro’ ...  Estão tão secos quanto ela (a tosse)!

É o meu corpo falando por mim, através da minha garganta, que algo deve ser dito ou entendido, não sei se por mim ou por outra pessoa ... na verdade é sobre ‘coisas presas’ nessa parte do meu corpo ... ou seriam soltas demais?  Águas más, guardadas por tempo demasiado?  O que se faz com águas ‘sujas’?  Jogamos fora!  Tá!!! ...  E se não tiver ralo pra mandar embora?


Deve haver aí alguma aflição causada por um sentimento ou emoção aprisionados.  Até parece que não sei o óbvio!  Não sei mesmo!!!



sábado, 29 de junho de 2019

 1001 __ VIEJO Y NUEVO __ 29/06/17





Para que yo pueda entender lo que está allá fuera, es preciso que comprenda lo que vive dentro! Sólo así puedo convencer el hombre viejo a salir y dejar el nuevo asumir!


719 __ PODRÍAS! __ 29/06/18






Podrías tenerme tocado el alma, 
escogiste arañarme el corazón!

Habrías vivido allá para siempre, 
preferiste exigirme la posesión!

No lo venderé, porque es mío, 
sólo permití que allá vivieras! 
No quedar, fue escoja tuya!



arte | mark spain

476 __ REALMENTE REAL __ 29/06/17







Livre de passagem ou bagagem
saí pra umas bandas por aí ...
pelo território mais interessante
que alguém pode explorar.

Não me importo se é dia,
se chove água ou canivete.
Só fecho as portas e vou-me ...
delibero pra onde ir!

Dentro da minha cabeça há
um mundo maior que o de fora ...
pra mim, o mais verdadeiro!
O realmente real!

É como eu entendo que ele seja,
porque antes de estar em outro ...
nele estou submerso,
é por onde me aventuro.

Pra que eu possa entender
o que está lá fora, é preciso
que compreenda o que mora dentro!
Só assim posso convencer
o homem velho a ir embora
e deixar o novo assumir!

Perder-me dentro dele e
mesmo assim, não estar perdido,
sentindo-me seguro!
Sem precisar sair de mim!
Sem custo ... uma grande vantagem!



210 __ A REVELAÇÃO __ 29/06/16





Confessarei apenas uma vez:  te amei e te esperei ...
numa visita furtiva à noite ... ou a qualquer hora do dia!
Nem sei dizer o que senti ... um misto de abandono e perda!
Mas me pergunto como?
É possível  perder - sem ter?
Ou experimentar  abandono - sem estar junto? 
Ainda não sei!  ...  Mas sinto que sim!
Doeu porque era posse em vez de amor?
Não sei amar sem possuir ou estar próximo!
Se pudesse ter acesso ao lugar eu o‘explodiria’
pra  não ter pra onde voltar ...
e não reviveria a tristeza de estar inerte ... em pé  junto à janela 
de onde podia te ver  ... sentada no banco  bem abaixo 
com aquele que era teu e a quem pertencias!
Saudades ... não se sente só do que aconteceu
eu as tenho também ... do que ‘quase aconteceu’!
É mais fácil ‘dinamitar’ um patrimônio
... do que ‘matar’ as minhas lembranças!


sexta-feira, 28 de junho de 2019

1000  __ "SERÁ O BENEDITO?" __ 28/06/19






Às voltas, cá estou eu, de novo com ela!  Mas "será o Benedito?!"  Essa tosse que não tosse, o que tem que ser tossido, só machuca a garganta e faz doer o peito de tantas vezes, que se esforça para mandar embora, não sei o quê!  Se não há catarro, ou justo por isso, é que irrita tanto a mucosa? 

Chego a pensar, se é tão involuntária assim, como dizem!  Mas que tenta limpar, jogar fora algo que não presta, lá isso é verdade.  Revendo os meus escritos, pude perceber, que nesse mesmo período do ano, já fui acometida por ela, inúmeras vezes.  

Pode ser a poluição externa, que invade o meu sistema respiratório, pela porta livre do meu nariz, com entrada franca, sem pedir licença, sem respeitar o meu sistema imunológico; e vem se juntar a minha sujeira interna, ou mesmo 'aquilo' que não quero engolir.  Sim, porque o que passa pela nossa garganta, não é apenas o ar e os alimentos.  Pequenos girinos e sapos graúdos, também teimam em descer 'cano' abaixo. Irremediavelmente, nós os engolimos, de uma vez, inteiros, para não sentirmos o gosto, sem um único gole de água, a seco.

A tosse nesse caso, é uma tentativa desesperada de cuspir fora, o que não pode ser digerido!


_________


Tosse > Expiração repentina, vigorosa e involuntária ao liberar o ar e limpar uma irritação na garganta ou nas vias aéreas.

Causas comuns deste sintoma
A tosse nem sempre é sintoma de uma doença. Algumas causas comuns incluem liberação normal das vias aéreas, agentes irritantes, como fumaça e gases, uso de tabaco ou deglutição inadequada de líquidos e alimentos. cf Google

Você sabia?  Eu não!


Conforme a fonte acima ... "a versão mais aceita é a de que a pergunta teria surgido na década de 1930, em Minas Gerais. O então presidente Getúlio Vargas demorava muito para nomear um interventor para aquele Estado. Naturalmente, a demora gerou inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao posto, cujo nome era Benedito Valadares, que perguntavam "Será o Benedito?... Valadares foi nomeado interventor em 12 de dezembro de 1933 ... o Benedito da expressão também virou cidade: é em sua homenagem que foi nomeado o município de Governador Valadares."






ASSUNTOS INTERESSANTES __ 8  





 O coração como fonte de equilíbrio


"Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce, autor de A Biologia da Transcendência, diz que o coração é “o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência.”


O coração também é a maior fonte de força eletromagnética do corpo. Cada célula do coração é única e não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além delas.

Os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais. Uma leitura do espectro de frequência do coração pode ser tomada a partir de três metros de distância do corpo… sem colocar eletrodos sobre ele!

A frequência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.


O Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência. A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia… e todos são holográficos.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um espaço infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de frequência de um único anel.

Isto significa que cada um de nós está conectado a todo o Universo e por isso podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, estamos literalmente nos conectando à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, e podemos perceber pequenos “milagres” acontecendo em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata do Coração, passando a agir baseados nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós passamos a funcionar em uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância e controle.
Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para limitação e escassez em vez de abundância e poder.

Devemos agora mudar as engrenagens e sair do estado do medo mental, nos movermos para viver centrados no coração. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos e negligenciamos é a nossa fonte de força, fé, coragem e compaixão, permitindo que a inteligência emocional guie nossas vidas. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar no coração” e acessar a sabedoria interior do Universo. É a única maneira.

À medida que cada um de nós começar essa revolução tranquila de viver no Coração, vamos criar uma mudança no mundo no sentido da paz, harmonia e equilíbrio."










209 __ PORQUE A BOCA NÃO PODE CALAR __ 28/06/16



No céu da minha boca
estrelas dizem que a estória ainda não acabou
balões coloridos cheios de mim
ultrapassam as nuvens e só não tocam as estrelas
porque ainda é dia e não posso vê-las!
São pequenos pontos “G”, em local indevido
onde dança minha língua solitária!

Os mesmos lábios que oram ... reclamam
beijam, bendizem, bocejam, blasfemam
... vociferam!

Tenho um oceano doce e cálido, que calmamente
transborda em transparência, quando falo de palavras bonitas
... são meus peixinhos amarelos, que chegam até a beira 
e mordiscam os meus pés.

Esse mesmo oceano pode ser tomado pela fúria
  virar substância ácida e corrosiva
e cuspir revoltado os destroços mais cortantes
... que dilaceram primeiro aos meus lábios!

Mas quando o mar é proibido de chegar à areia
ele se aproveita da escuridão da noite
e se retrai em silêncio - se esvaindo por um grande ralo
sumindo por completo numa maré baixa ... exagerada!

Deixa à mostra, as minhas menos de  ‘32 formações de cálcio'(*)!
Chega às profundezas da terra e lá se transforma ou se re_codifica!
E eu confio na minha memória!

Nas primeiras horas da manhã do novo dia, saio a caminhar pela praia,
sei que vou encontrá-los  ...  regurgitados um a um
em símbolos representativos de linguagem
de início, um tanto desconexos,mas depois de ordenados
... vão fazer todo o sentido!

O mar que recuou, reconquista agora
 um 'continente' de areia em forma de papel
... para escrever o que desejar!

E então...  a boca aprende a falar sem nada dizer
... porque a  boca não deve calar
sob pena do corpo morrer!
 (*) dentes

17 __ INEXORÁVEL __ 28/06/07




Inexorável tempo     
inimigo dos homens     
carrasco das mulheres     

vilão da história.     

Implacável tempo     

castiga a pele     

enverga o corpo     

eleva a alma     

renova a vida.     

Não queira nunca     

uma briga com ele,     

desse duelo será     

sempre o  vencedor.     

Impiedoso passa,     

da mesma forma     

que leva longe o sofrimento     

e cria cascas nas feridas.     

54 __ UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
PRIMEIRO E SEGUNDO 
28/06/18




O respeito, fica no topo da lista. Tem a ver com o que permitimos que façam a nós, mas sobretudo depende muito mais, da educação não recebida no berço de quem desrespeita.  Respeito, depois o amor, de que tanto se fala.

Mas o que é o respeito, senão um tipo de amor: ao outro, antes à minha própria pessoa - considerando que estamos todos galgando os mesmos degraus na evolução e enfrentando os mesmos embaraços, que nos atrasam a subida.

Respeitar o outro acaba por ser, respeitar-se a si mesmo, entender que o buraco que surpreende o outro, é, foi ou será o mesmo que pode quebrar sua perna, sem que você queira admitir essa verdade.  Quando você julga, sentencia e executa a pena ao outro, que já está no buraco, ferido - você além de aumentar o buraco em que ele está - empurrando-o para mais fundo, você estende os maus tratos a sua pessoa.

Mais importante que amar alguém, é ter por ele respeito, porque sentimento é antes de mais nada comportamento.  Se você ama, o respeito é um pedaço dele.

O respeito pode existir sem que haja amor.  O amor nunca sobreviverá sem respeito.  É daí que veio a minha conclusão: respeito em primeiro, amor em segundo.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

999 __ VENTO SEM MOINHO __ 27/06/19





Nos dias de vento muito forte
eu penso nos moinhos e suas pás.
Prendam bem as roupas no varal
de modo que não se enrosquem
ou se soltem e se percam ao longe.
Mulheres, segurem suas saias
segurem também, os cabelos
necessariamente, nessa ordem!
Homens ... os seus chapéus!

Procuro pelos moinhos!
Saia, quase não se usa!
Chapéu, quase não se vê!

Onde estão os moinhos?
Sinto a coriza escorrer
sinto arder a garanta
o frio eriça meus pelos!

Não avisto os tais moinhos!
Nem crianças, nem castelos
feitos de areia e de faz de conta!
Só vejo e sinto, o vento
e os estragos que deixa
o pó que sobe, o lábio rachado
os olhos vermelhos e secos.
Acho que chove ou esfria.

Pra que esse vento tão forte
sem saias pra levantar 
sem chapéus pra levar
sem nem moinhos pra mover?


arte | asili

475 __ ENTRE O NASCER E MORRER __ 27/06/17


Tudo dói. 

Nascer, crescer, viver ... morrer!

Os bebês não falam ... mas o 'nascer', deve doer ... eles choram para demonstrar isso.  Receber o ar rasgando os pulmões pela primeira vez, ter a luz ferindo a visão imaculada, sentir o frio de quem sai de uma imersão quente e prolongada. O desaconchego de ser despejado de sua primeira casa ... se ver lançado num ambiente desconhecido e ameaçador – ao relento e abandono.

As crianças reclamam de dores nas pernas, nos joelhos - enquanto crescem - enquanto seus ossos se fortalecem para correr, dançar e enfrentar de pé as intempéries da vida. 

Os adolescentes penam pelas modificações físicas, hormonais e psicológicas que passam.

Os jovens igualmente, sentem dor, de todos os tipos, quando ainda ensaiam para a vida adulta. 

Os adultos ... queixam-se de perdas e fracassos, de acidentes de percurso pelas escolhas feitas, tanto quanto choram pelas desprezadas.

Os velhos, quando se queixam das dores físicas, devemos entender que queixam-se de todas as outras dores não queixadas anteriormente, onde houve um acúmulo de resistência à dor, quando foi preciso terem um alto nível em seu limiar de dor, porque não havia tempo, nem espaço, nem quem as escutasse ... e elas foram socadas e guardadas  em sacos escuros, escondidos em locais de pouco trânsito, para que não atrapalhassem no frenesi rotineiro.

Ao nascer, ingressamos no mundo da dor, sensação que acompanha todas as outras.  Os prazeres, os contentamentos, nos marcam a trajetória, nos são coisas preciosas, mas as dores ... ah! ... elas doem mesmo, são um caso à parte, na nossa sensibilidade ... elas sabem como atingir os nossos pontos nevrálgicos.


quarta-feira, 26 de junho de 2019

998 __ SALVAGUARDA, NINGUÉM A TEM! __ 26/06/19





Nem no sentido de proteção ou preservação, nem na certeza de acerto.  Não há prerrogativa, que nos garanta sucesso; não há obscuridade, que nos assegure um salvo-conduto; ou imaturidade que nos dê imunidade ao erro.

Desde os tempos das cavernas, depois de termos descido das árvores, é assim que tem sido, e bem antes até.  Tentativa após tentativa, numa insistência quase que irracional, mas de uma certa forma muito inteligente, que tendo se colocado a serviço da evolução, não nos deixou esmorecer.

Ainda hoje é assim, continuamos no lento processo de aprendizado, não mais pela sobrevivência, mas pela procura de uma lógica, pela busca de um propósito, que agreguem sentido a tanto sacrifício e tanto empenho.

"O futuro a Deus pertence?"  Não, definitivamente, acredito que a Ele tudo pertença, o passado e o presente igualmente, mais todos os outros tempos paralelos. 

Conhecemos o nosso passado, apenas isso - ao presente, eu diria: ainda estamos sendo apresentados.  O futuro, estamos desenhando, está em fase de esboço.  Somos a criança que já sabe, que colocar o dedo na tomada, dá choque, mas seus passos ainda são incertos e trôpegos, suas perninhas precisam se fortalecer, antes que ela saiba para onde ir, de verdade.

Dessa forma, posso até considerar, o por quê do terror que me assalta, de vez em quando.  É a incerteza do que virá pela frente - se a escolha é a correta, se ao final terá sido feliz, ou se o erro se mostrar tão grande, a ponto de me causar um grande prejuízo! ... Vejo crescerem aí, as bases da minha responsabilidade.

Se acertar, eu passarei a informação adiante, através do meu d.n.a., como aprendizado.  Se for um desacerto, trará em mim um arrependimento, que também será passado à frente, como um sentimento de culpa talvez, mas espero que na melhor das hipóteses, seja igualmente um aprendizado a ser incorporado à informação compartilhada.  Assim, meu esforço e meu sofrimento, não terão sido em vão.

De qualquer forma ... eu fiz ... eu faço e eu farei, conforme a minha capacidade de fazer - hoje, um tantinho maior do que ontem, com um resultado, um tantinho melhor do que antes.  O certo é, que com medo, ou sem medo, eu vou adiante - errando, errando, e acertando - assim foi e sempre será ... será?

Quem sabe, quando eu souber de todas as possibilidades, todas mesmo, eu conhecer todas as escolhas e aonde elas vão dar ... onde cada passo, vai me levar ... certamente terei mais competência e propriedade, para escolher o caminho a ser seguido.  Por enquanto, minha visão ainda é muito obtusa.


arte | tamypu