segunda-feira, 24 de agosto de 2015

As estrelas do mar estão derretendo 
e os cientistas não sabem porquê


  (Foto: reprodução)


C
ientistas estão intrigados com a morte de milhões de estrelas marinhas na costa oeste da América do Norte, do México até o Canadá, passando pelos EUA. Os animais, aparentemente, estão sendo acometidos por uma doença misteriosa que os faz dissolver em uma gosma esquisita. Chris Harley, um ecologista marinho da Universidade da British Columbia, no Canadá, disse ao site Maclean's que chegou a encontrar de 500 a mil estrelas marinhas dissolvidas em um passeio de 50 metros pela praia.


A epidemia desconhecida está afetando várias espécies de estrelas marinhas, e a Oregon State University, nos EUA, está falando em uma "epidemia de magnitude histórica" que ameaça causar a morte de toda a população de estrelas-do-mar ocres da costa do estado, já que 30% a 50% dos animais na região estariam infectados com a doença. Biólogos de Universidades norte-americanas dizem não ter ideia sobre o que estaria causando a morte dos animais, e que eles parecem estar "apodrecendo".
A epidemia parece ter começado no ano passado, e há outros episódios na história que relatam mortes massivas de populações inteiras de estrelas marinhas, mas esse parece ser o maior. Entre 1983 e 1984 e 1997 e 1998 ocorreram dois grandes incidentes parecidos, mas eles foram causados pelo aquecimento das águas, o que não parece ser o caso dessa vez.
Cientistas estão considerando hipóteses diversas, que vão desde a radiação emitida pela usina nuclear de Fukushima até poluição química, infecções bacterianas, virais ou os dois. O aquecimento global também foi considerado, mas não se sabe nada sobre o agente patogênico que está causando a epidemia.
Estrelas-marinhas se alimentam de diferentes tipos de ostras, e as populações desses moluscos sairiam de controle sem seus predadores naturais. E o pior: a coisa parece estar se espalhando tão rápido pela costa oeste do continente norte-americano que o relógio corre ainda mais rápido para os biólogos que estão tentando entender o que já se considera uma das maiores tragédias ambientais da história.

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