domingo, 30 de agosto de 2015



Pratique primeiro, com pequenas coisas. O alarme do carro, o ladrar do cão, os gritos das crianças, o engarrafamento. Em lugar de ter uma parede de resistência por dentro, que é atingida constante e dolorosamente por coisas que «não deviam estar a acontecer», deixe que tudo passe através de si.
Alguém lhe diz algo rude ou com intenção de o magoar. Em vez de entrar numa reação inconsciente ou em negativismos, por exemplo com ataques, defesas ou recuos, deixe que passe imediatamente através de si. Não ofereça resistência. É como se não existisse ninguém a quem magoar. Isso é perdão. Deste modo, você torna-se invulnerável.
Pode dizer na mesma a essa pessoa que o comportamento que está a ter é inaceitável, se decidir que assim é, mas essa pessoa já não tem o poder de controlar o seu estado interior. Nessa altura, você tem o controlo sobre si mesmo e não é controlado por outra pessoa. E também não é a sua mente que o dirige. Seja o alarme do carro, uma pessoa mal-educada, uma enchente, um tremor de terra ou a perda de todos os bens, o mecanismo de resistência é o mesmo.
Eckhart Tolle (A Prática do Poder do Agora, pág. 106)



A humanidade encontra-se sob uma grande pressão para evoluir, porque é a nossa última oportunidade de sobrevivermos como raça. Isto afetará cada aspeto da sua vida, particularmente o aspeto dos seus relacionamentos íntimos. Nunca os relacionamentos foram tão cheios de problemas e de conflitos como agora. Como você terá já provavelmente notado, eles não existem para o fazerem sentir-se feliz ou realizado. Se você continuar a perseguir a salvação através de um relacionamento, ficará desiludido vezes sem conta. Mas se aceitar que o relacionamento existe para o tornar consciente em vez de feliz, então o relacionamento oferecer-lhe-á a salvação, e você estará a entrar em sintonia com a consciência mais elevada que está a tentar entrar neste mundo. Para aqueles que se agarram aos velhos padrões, haverá sofrimento, violência, confusão e loucura crescentes. 
Eckhart Tolle (O Poder do Agora, pág. 167) 

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