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RIOS DE SANGUE
Rios de sangue serpenteiam a geografia da cidade.
Artérias vitais pulsam a vida em imperceptíveis pontos.
Das veias jorram, de volta aos corações,
vida venosa.
Riscam, no papel: pequenos ramos que se transformam em grossos caules ou finos afluentes que engordam as artérias. Águas doces que se tornarão salgadas até onde se conceber a vida.
Um vai e vem intérmino, frenético, de quem tem pressa...
20/04/08
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