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Não se passa um só dia, em que as ideias não fervilhem na minha cabeça. Não sei se elas nascem do terreno fértil, resultado de geração espontânea, ou se alguém as coloca lá.
Igualmente, os sentimentos também fervilham, carregados pelos nervos e pela corrente sanguínea, da cabeça ao resto do corpo. Incitam meus músculos ao movimento, convulsionam minhas células da epiderme, chegam às mãos, que não descansam até que, descarreguem no papel de celulose, ou no papel feito de plasma, as ideais na forma de letras embaralhadas e sobrepostas, que devo organizar e dar sentido.
03/04/19
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