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NOVOS ARES
Cada respiração leva aos pulmões, o alimento para manutenção da vida às nossas células. Cada inspiração, nos enche de ares novos. Quando nos dão à luz, é a primeira coisa que fazemos, inspirar - um movimento profundo, instintivo e doloroso, ativando nossos últimos órgãos amadurecidos, até então sem função. Eles inflam, depois de estarem vazios e encolhidos.
A vida, na iminência de ser continuada, deve doer, porque os bebês choram. O ar deve passar rasgando, por todo o caminho, por onde passa pela primeira vez.
O ar que entra, vem do ambiente, o que sai também veio do mesmo e com a expiração despejamos nele, gás carbônico e outros detritos.
Às vezes, é preciso mudar de ambiente, para se ter realmente, novos ares, porque o ar pode ficar viciado e ao respirarmos, não haverá oxigênio suficiente. Não é só o oxigênio que é importante para a vida, a esperança e a alegria também são ... e os ambientes podem não oferece-los a nós, nas medidas necessárias.
Em períodos regulares, é saudável, trocarmos de ambiente, insalubridade é algo que pode minar a própria vida, enquanto permanecemos em ambientes tóxicos. Um refrigério ocasional, um afastamento proposital e estratégico, podem ser simples questão de mantermos a sanidade ... e não egoísmo de nossa parte. É preciso deixar sair todo o ar usado, para que o novo entre, os pulmões foram feitos para trabalharem com capacidade total; confiar que esse processo se dê.
Uma boa respiração é tudo! Em profundidade, em movimento consciente, em qualidade e quantidade de ar, em cadência. Não é a toa, que os pulmões estão relacionados a locais, onde pode se guardar a tristeza, por tanto tempo, que os faz adoecerem.
A vida tem inicio com uma simples inspiração, e finda com uma expiração; devolvemos o corpo, as posses ... até o ar que respiramos, retorna ao universo. 28/04/19
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