Se um rio tivesse voz
ao chegar à sua foz
ela estaria sussurrante
... som suave e constante
mas também indeciso
de estar disperso ou conciso ...
Se chora ou se alegra
se se entrega e se integra
às profundas águas de sal
e ao seu volume colossal
pra dormir no abissal!
Submete-se exausto, ao final
pois de um sim, não haverá sinal!
Somente carrega a certeza
de uma certa tristeza!
Da liberdade, só a saudade ...
de pra sempre, nunca mais
poder ele mesmo jamais
saber por onde passa e anda
ou lamber um canteiro de lavanda!
04/04/17
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