Quem foram os piratas
e o que eles realmente faziam?
Ao longo dos séculos, muita história foi-se acumulando a cerca dos piratas, dos seus grandes feitos, coragem e ousadia. Porém, muitos destes relatos são apenas fantasias e mitos, que os próprios soldados criavam na época, como uma desculpa para suas derrotas.
Mas, não se engane, alguns piratas – de fato – eram tão tenebrosos quanto se ouve em histórias e lê-se em bons livros por aí, como era o caso do pirata Barba Negra. Enfim, o que os piratas faziam? Quem, realmente, eles eram?
Piratas!
Pouco se ouviu falar do código da irmandade, implementado pelos piratas Morgan e Bartolomeu, até este fato virar um dos temas da saga Piratas do Caribe. Sim, você leu certo: Fato!
Realmente, os piratas tinham um código e todos eles – sem exceção – seguiam o código da irmandade a risca, principalmente na parte onde se dizia sobre o respeito ao capitão, a divisão do saque e a punição aos amotinados.
Esta “constituição” era conhecida por, praticamente, todos os homens que viviam no mar, fossem eles piratas ou não, afinal de contas, nunca se sabia quando uma “Parola” poderia salvar sua vida!
Porém, nem tudo que se vê na ficção de fato acontecia, como é o caso do famoso ritual de “Andar na prancha”, que é praticamente uma assinatura da pirataria, de acordo com a nossa literatura.
Só que acontece que os piratas não tinham essas frescuras, não. Na grande maioria das vezes eles simplesmente jogavam seus prisioneiros no mar, sem nenhum ritual. Não se pode dizer que colocar alguém para andar na prancha nunca aconteceu.
Mas, isso era muito raro, tanto que só há registros de que este ritual tenha acontecido somente duas vezes, em toda a história da pirataria antiga, e em casos bem importantes, como o Sequestro do Governador de Maracaíbo, o qual foi condenado a andar na prancha e, quando ele caiu na água, jogaram uma corda para salvá-lo.
Compaixão? Não, quando o salvaram, usaram a mesma corda para que ele fosse enforcado (os piratas adoravam essas ironias), mas só fizeram todo este processo porque aquele governador havia comandado um ataque ao porto de Tortuga e matado 3 irmãos, do capitão que o fez andar na prancha.
Tapa-olhos e tesouros
Quando se fala em piratas, a primeira imagem que vêm à cabeça de muitas pessoas é relacionada a tesouros escondidos e enterrados. Porém, isso não era muito comum entre eles não.
Principalmente pelo fato de que a maioria dos piratas só conseguia roubar alimentos, roupas, peças utilizadas para comércio e especiarias, então eles tinham de vender a carga primeiro, para só então ter
algum dinheiro.
E, quando um ou outro, dava a sorte de roubar um navio carregado de ouro, eles gastavam quase que instantaneamente todo o dinheiro, afinal de contas, melhor que ouro só Rum e as mulheres de Tortuga!
Mas, tal qual foi com o caso da prancha, não se pode dizer que nunca aconteceu. Existiu um único caso de pirata que enterrou seu tesouro, o Capitão Escocês, que se chamava William kid. Mas, tão logo ele foi capturado, já revelou o paradeiro de suas riquezas, nas Ilhas Gardiners.
Já quanto ao tapa-olho, isso realmente a maioria dos piratas usavam. Até porque, eles eram homens acabados, cheios de costuras e remendos por todo o corpo. Afinal de contas, a vida no mar não era nada confortável, ainda mais com as frequentes batalhas.
Sendo assim, era preciso um pequeno problema em um canhão para que dois ou três homens perdessem braços, pernas ou olhos. E, como se não bastasse tudo isso, a maioria deles ainda ficavam surdos antes dos 30 anos (isso, se não tivessem morrido até lá, pois a maioria morria).
Bem, a história verdadeira dos piratas em geral pode não ser tão maravilhosa quanto nos livros e filmes, porém é fato que eles eram homens destemidos, que enfrentavam exércitos e saqueavam cidades com 3 vezes menos combatentes.
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