sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Os relacionamentos que temos 

são um reflexo da nossa autoestima





As interações que temos com outras pessoas só valem à pena quando nos trazem sentimentos de bem estar, confiança, acolhimento mútuo.

Compartilhar momentos ao lado de alguém que não faz você feliz mostra que algo no seu interior não vai bem.

Quando nos amamos e nos reconhecemos como merecedores de amor, não aceitamos receber menos do que temos para oferecer.

Uma das formas com que percebemos a qualidade do relacionamento em que estamos é observar como nos sentimos depois de estar com alguém.

Antes de tudo, as duas partes precisam ter o desejo de estabelecer e de manter uma conexão.

As relações não são perfeitas e possuem diferentes caminhos até se transformarem em amor em movimento. Cada casal constrói sua história. Porém, é preciso diferenciar quando há um caminho a dois que pouco a pouco vai se desenhando, das tentativas de estar perto de alguém que responde com indiferença.

Se a atração e o sentimento não forem recíprocos e insistirmos, você pode até bater em portas que se abrem, mas apenas momentaneamente, não o convidarão a entrar. Quando isso acontece, a saúde emocional fica comprometida.

Permanecer em um relacionamento em que não há sintonia é um processo que leva o indivíduo a se intoxicar emocionalmente.

Ninguém gosta de ser rejeitado, mas é preciso não tomar o não do outro como algo pessoal. Embora a rejeição é um dos sentimentos que mais nos desafiam a manter o equilíbrio emocional, já que ninguém tem controle sobre o desejo da outra pessoa.

Em vez de manter a energia investida em alguém que não quer você, direcione-a para outras áreas. Não adianta insistir em estar com pessoas que não estão em sintonia com você.

Uma autoestima fortalecida ajuda a lidar com a frustração do não desejo do outro em relação ao nosso.

Quando cuidamos das nossas próprias necessidades deixamos de buscar no outro aquilo que precisamos nos dar.

Ninguém tem a função de preencher carências ou assumir o papel de protetor da vida de outra pessoa. Somente quando nos tornamos comandantes das nossas vidas adquirimos a autonomia para fazer escolhas saudáveis nos relacionamentos.

Não somos metades incompletas, mas seres inteiros.

Se depois de encontrar alguém, frequentemente, você perceber que se sente ansioso, angustiado ou com a energia negativa, comece a questionar o relacionamento que mantém com aquela pessoa.

Outra atitude importante é observar o grau da sua carência afetiva. Quando esta é intensa, em geral, faz com que a pessoa se lance nos relacionamentos como se estivesse diante de uma taboa de salvação.

Imagina que o outro corresponde às suas fantasias e se deixa convencer pela idealização que faz daquela pessoa. Termina por misturar o real com o imaginário, abrindo espaço para que as decepções ocorram.

Use a ferramenta da observação.

Ao observar o que a outra pessoa faz você passa a lidar com o real, uma vez que palavras são fáceis de serem ditas e não significam quase nada se não estiverem atreladas à ação.

Uma pessoa sedutora, por exemplo, tem o poder de encantar à primeira vista. Mas, a não ser que suas ações confirmem o que diz, não importam o charme, o poder de convencimento, fique com o que ela faz, pois aí está a verdade dela.

Não acredite em alguém pelo que a pessoa diz, mas a partir do que ela demonstra com suas ações.

Por mais atração que sinta por alguém, mantenha o discernimento, e preste atenção nas histórias que a pessoa conta, e em como se comporta.

Você tem direito a amar e ser amado.

Não perca tempo e energia com pessoas que não contribuem para a sua felicidade. Dar e receber são polaridades da mesma energia.

O amor só se realiza e se completa na vida a dois quando ambos estão voltados para a mesma.

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