sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

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BEM E MAL

“Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe …” Ditado português

 

Esse, é um dos muitos que minha ‘vó Maria’ usava.  Uma enciclopédia ambulante de conhecimento e aplicação na vida; foi dela que aprendi, na medida em que eu fui conseguindo entender, o que aqueles ‘enigmas’ queriam dizer.  Era assim que me pareciam - enigmas, porque me faltava a prática da vida, apesar de entender as palavras.


Tudo é passageiro, essa é a mensagem principal e a moral da história, sim!  Porque dentro dessa frase cabe todo um conteúdo útil, que se pode desfrutar depois de ser extraído.  A impermanência, é o que fica patente, e isso serve para tudo: sentimentos, situações - experiências que conversam diretamente com a nossa paciência.


Afinal, é no ‘pretenso mal’ que o aprendizado se consolida, é no também, ‘pretenso bem’ que relaxamos, uma espécie de bônus, que a vida nos dá.  Vale ressaltar aqui, que o bem pode se revelar um mal e o mal pode se tornar um bem.


Mas por quê nunca reclamamos do bem?  E que na verdade, passa tão rápido; enquanto o mal pode se arrastar por tempo demasiado?  Chego a pensar que a passagem do tempo se altere, em rápida e demorada, conforme a situação que vivemos.


Curiosamente, é o mesmo ‘tempo’ quem define, se o bem é um mal ou se o mal é um bem.


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