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"TANTO FAZ COMO TANTO FEZ"
Quanto fez e por tanto que fez? Quanto faz, por tanto que faz? Quanto fará, por tanto que certamente, fará!
No final é sempre, fazer pela leveza da consciência e não por garantia de resultado correspondente ao esforço desprendido. Essa coisa de que, 'tanto faz, como tanto fez' - é para aliviar a frustração óbvia e humana, que vem a seguir de um desfecho inesperado ou para justificar o fato, de que a quantidade de escolhas disponibilizadas não foram consideradas. Embora na maioria dos casos, tenhamos sempre um desejo de controle como base, mascarado pela sincera vontade de ajudar, ele não chega a invalidar a ajuda.
Essa citação, em absoluto, não diz respeito ao nosso sentimento de dever cumprido, mesmo quando foi feito de tudo e um pouco mais, bem fora dos limites da superação. Para quem faz, poder fazer é tudo, é garantia sim, de cabeça leve ao se deitar ou como dizem por aí: saber que fez o que pôde é o 'melhor travesseiro'.
Oferecer água a quem morre de sede e talvez, nem se dê conta - é nosso dever; mas a atitude de beber, já não está mais sob nossa responsabilidade. O ato de beber a água que oferecemos é subjetivo e independe da nossa intenção. O resgate só se dá, quando a pessoa se reconhece em perigo; o primeiro passo só acontece, quando ela descobre a necessidade de sair do buraco. O copo, a mão e a corda devem estar conosco, sempre, para serem usados, quando nos forem solicitados.
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