terça-feira, 9 de julho de 2019

14 __ ACRÓSTICO __ 09/07/15




iquei, mas com a sensação de ter sido levada
O coração, roubou-me ... ladrão, deixei que levasse!
nconsciente, quis e atravessou-me

m mergulho em suas águas doces e  profundas
as se vive sem coração?

estou-me uma parte, sobrevivi
rrigou o solo seco, nem dei conta
nde cortou? No meio da vida...

ueria que não fosse nem no meio, nem riscasse nela
ma linha perpendicular, porque não pude segui-lo!
nquanto deixei o sal do choro no doce de suas águas

adeci nas corredeiras da correnteza
rrastei de aluvião o fundo
edimentos deixados, sentimentos foram com ele
ubmergi, saí, mas atravessa de novo e de novo...
uço o barulho, sinto a força de suas águas, revivo
Ú nico instante em que faço parte dele!

E a cada vez, leva mais de mim, do que restou
odifica-me o curso, remexe-me o fundo do leito

ove algo, que emerge
mpele que eu corra para o mar, mas
ão quero o mar, quero seguir o rio!
á coisas que sinto, faço, nem sabe
legra-me a trajetória para depois...

iver a tristeza pela simples lembrança
mpele que eu busque o mar
esnorteia-me as águas, para então acalmar
lterna-me emoções, sem de fato sair de minha vida!          02/03/07


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