Eu caprichei naquela noite.
Me arrumei o melhor que pude.
Estava bem alegre, a festa rolava solta,
apenas começava - a música era bem animada!
E meus pés ainda tinham umas três horas ...
até que começassem a me matar.
Eu dançava tão animada quanto a música!
Estava muito disposta e ficaria lá por muito tempo!
Viemos embora.
Voltamos pra casa.
Entendi como uma ‘borralheira’ se sente!
Tão azarada – que não pode apreciar uma festa até o fim!
Essa foi uma ‘das’ deixadas pela metade ...
saídas muito antes dos docinhos, do carnaval, dos brindes!
Já em casa ...
esquecestes a porta aberta e uma rajada de vento
apagou o fogo da pequena lareira ...
levando também o calor que esquentava a casa.
A lenha molhada não serviu pra nada!
Eu pedi que fechasses a porta,
cuidasses da lenha e a retirasses da chuva,
pra que pudesse queimar!
Eu fiz um café bem gostoso ...
que esquecestes em cima da mesa, sem provar!
... mesmo sem sono, subi pro quarto e
deitei-me na cama pra me aquecer.
... não reclames de frio
e nem venhas meter os teus pés gelados
debaixo de mim pra te aquecer!
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