1023 __ À CHAVE E À TRAVA __ 22/07/19
Não podes ter o lugar que é teu,
tampouco me deixas
ocupar o espaço que é meu.
Preferes sondar as imediações,
como boa sentinela e certificar-se,
de que ninguém mais o ocupe,
em vez de te apropriares dele.
Fechas o teu peito,
à chave e à trava,
para que eu não possa entrar.
Me ofereces o que não preciso,
me negas o que mais desejo
e bem sabes o que quero!
O que te dou, jogas ao chão,
o que precisas não sei,
porque quando me dizes,
não fica claro ... e talvez
nem mesmo, o saibas!
Seguimos os dois,
desempossados da posse legítima,
com dois postos vagos,
e dois caminhos solitários.
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