214 __ ‘COME-SE O BOI AOS BIFES’ __ 02/07/16
Me perdoem se me demoro e insisto nesse tema, mas é que ele me parece ainda, muito oportuno. Interesso-me, não só pelo que sai da minha boca, como também pela forma que toma ao sair. Porque isso se dá, segundo ‘como’ eu recebo os fatos e os interpreto ... formando assim meu ‘catálogo de referências’ que será constantemente consultado. O modo como meu cérebro(hardware) é capaz de hospedar a mente(software).
É sobre as ferramentas/instrumentos/mecanismos (*) ... ocultos e não, que me capacitam ao entendimento do que me é mostrado. A alguns, eu já fui apresentada e guardo seus nomes e fisionomias, outros ainda não ... sei das suas existências, trago-as latentes ou desconhecidas, ou as duas coisas.
Procuro ficar atenta em identificar em mim, quais deles(*), estão na base da minha compreensão parcial possível por ora; quais possibilitam, quais limitam minha visão temporária! Um pouco de cada vez, senão não darei conta!
Só é possível elaborar respostas, a partir daquelas que já possuo (as que reverberam em mim, porque fazem sentido e não porque ouvi falar). Assim sendo, se eu ainda não as tiver, aquelas ... as primeiras, não estarei pronta para ‘ouvir e captar’ na integralidade a informação, seja ela clara e necessária para minha evolução. Mesmo se me desenharem!!! Ficarei apenas com o que conseguir reter, na medida exata que permitir meu prévio conhecimento. Muito em breve, isso tudo me será novamente apresentado ... então quem sabe, com um recipiente um pouco maior, conseguirei enfim elaborar as respostas tão cruciais ... às vezes tão óbvias ... e por isso mesmo tão imperceptíveis!
Eu preciso de coragem, para admitir que me apercebo sendo dirigida e enganada, algumas vezes, nas minhas ‘pretensas verdades’. Sinto surgirem respostas tendenciosas, a princípio não observáveis, mas que com um pouco menos de véu, eu conseguirei encarar! Cada dia, um 'grauzinho' a mais na consciência!" Hoje melhor que ontem, amanhã um pouco melhor que hoje!"
Dessa forma, desenvolvo uma maior sensibilidade para supor, que o comportamento alheio - a exemplo do que acontece comigo - pode também estar sendo direcionado por seus ‘conteúdos’. Comportamentos que obedecem a uma conhecida ‘lógica ilógica’ ... mas que certamente reverenciam à ‘ilógica lógica’ ... a que estamos fadados a re_conhecer um dia ... entrever uma parcela maior e mais verdadeira da tão, e até então, relativa verdade!
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