‘UM
OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO’
39 – ANZÓIS E ARPÕES
Já falei sobre
isso em outra ocasião. Mas é um tema que
sempre está presente no nosso cotidiano.
Para quais anzóis
e arpões abro minha boca ou ofereço o meu corpo, para permitir que fure minha
mucosa ou fisgue algum membro - e me arraste para longe de onde quero estar?
Mas
estranhamente, isso não tem nada a ver com a boca ou qualquer membro.
Tem a ver com meus ouvidos - o
que me falam, o que eu escuto e deixo que efervesça dentro de mim.
Anzóis e
arpões são feitos de uma parte metálica, para penetrar fundo. Anzóis – para peixes pequenos e arpões para
peixes grandes. Peixes pequenos morrem
pela boca, mas os grandes também pagam com a vida, um instante de desatenção.
E eu digo, que
não há anzol ou arpão que consiga penetrar sua parte metálica em mim, se eu não tiver uma parte de metal também escondida, que por sua vez atrai o anzol ou arpão. Não sucumba à tentação de morder o anzol - por mais apetitosa que pareça a 'isca' ... nem enfrente o arpão - por mais tentador que seja o 'desafio'.
Não há um só dia em que não tenha que repetir isso para mim mesma.
E vocês sabem do que estou falando!
E vocês sabem do que estou falando!
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