Fragmentos 347
'Águas de
janeiro’
Em janeiro
vieram as águas,
levaram as
mágoas
de todos
dezembros!!!
E as
porvindouras?
Usarei as
vassouras?
E os meus
assombros?
Como ficarão?
As almas, as águas lavarão?
As minhas
dores, curarão?
Do laço que se torceu em nó,
do sonho que criou pó,
de 'dois' que virou um só?
Do laço que se torceu em nó,
do sonho que criou pó,
de 'dois' que virou um só?
Pelos
arredores, as dores,
elas se
hospedarão
e vão
pernoitar!
Elas irão
torturar!
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