quinta-feira, 24 de março de 2016



Ando tão textual que poderia amá-lo em versos










“Eu lhe daria um café com Borges e um charuto de Cortázar. Eu lhe daria Lorca em um vaso de rosas, uma almofada de Sabines e cobertores de Benedetti; uma janela de García Marquez e a lua de Neruda.
Eu lhe daria a chuva de Becquer e o vento de Darío, a paixão de Frida, as carícias de Mistral e os suspiros de Storni. Também lhe daria um papel de Lhosa e a luz de Fuentes, uma caneta com a sua própria tinta e muitos beijos da minha boca.
Eu lhe daria o riso através da nossa música e do nosso amor. Eu lhe daria o nosso amor embrulhado no tempo, removeria a areia do relógio e contaria todos os grãos. Eu faria do nosso amor algo eterno. E tudo, tudo isso eu faria por você”.




Que sejamos fugazes, que nos dispamos de todos os preconceitos, que abandonemos nossos medos, que nos vejamos nas lembranças, que nos falemos com palavras, com pontos e vírgulas e com silêncios desconfortáveis.




“- Então o que faremos?
– Amor.
– Tem certeza?
– Sim.
– Excelente, vou me despir.
– E por que está tirando a roupa?
– Para fazer amor.
– Quem lhe disse que é preciso tirar a roupa para fazer amor?
– Pelo que sei, é assim que se faz.
– Não, isso não é amor. Isso é posse.
– Não entendo, e como se faz?
– Continue vestido e vamos conversar até cansarmos, até nos decifrarmos, até descobrirmos todas as nossas memórias e todos os nossos segredos mais profundos, até deleitar-me em vê-lo, até que estes olhos se cansem e me obriguem a dormir.
– E você vai forçá-los a ficarem abertos?
– Sim, somente para vê-lo”.
-Autor desconhecido-

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