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NA SOLITUDE
26/08/17
A língua não consegue acompanhar
a eloquência das minhas idéias.
É um incessante ‘adaptar’ ...
fazer caber dentro das frases,
meus pensamentos mais urgentes.
Quando o dia termina e todos vão pra casa,
eu apago as luzes, fecho as janelas,
a porta e as pálpebras.
No silêncio, solitude e escuridão,
me vejo de frente a mim mesmo
... e o prazer é imenso!
Não é preciso vozes, nem luzes!
Conheço os cômodos,
as passagens secretas e as não,
corredores, escadas, móveis
e todo empecilho do caminho
... há muito vivo aqui!
Existem locais em que ninguém entra,
não porque eu não deixe ...
mas porque não sabem chegar!
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