quinta-feira, 8 de agosto de 2019


42



VIVO
08/08/15

Não se morre de amor!

Porque morto, nada sente...

Eu não morri, vivo.

Sinto cada uma das lembranças vívidas,

ardendo repetidamente,

como se ardessem hoje.

Ocorre-me como aos suicidas...

A mente repete as cenas incansavelmente,

sempre iguais, como se em alguma das vezes,

houvesse um possível final diferente...

De tanto dar errado, aprenderia a dar certo,

por cansaço ou mutação, terminaria diferente!

Esse é o meu jeito de permanecer vivo!



Nenhum comentário:

Postar um comentário