35 __ MONSTRUOSIDADE __ 23/05/07
Não foi quando a maré subiu! Garras é que destruíram meu castelo. Garras da fera capaz de esmagar a própria cria. Monstro que não sabe cativar, prefere ser odiado a ser amado.
Com uma pedra tão pesada no peito, que não enxerga a destruição que causam seus pés. Boca que diz, corpo que desdiz. Eu vi esse lado obscuro, olho para ele, enfrento, preciso ser forte e grande para tornar minhas garras maiores que as suas, se não quiser ser engolida por ele.
Mãe sabe ser bicho, quando preciso, para defender quem é indefeso.
Que me coma os olhos, que escarre em mim sua baba nojenta, serei sempre mais forte do que ele.
Vai desejar nunca ter acordado o monstro que vivia em mim escondido!
Nenhum comentário:
Postar um comentário