51 __ METADE __ 29/05/07
Levei metade de uma existência para encontrar um grande amor. Outra metade para perceber, que era menino, nem era grande, com braços curtos, pernas fracas, língua doce, mãos vazias. Que faço agora, mato um “filho”, adio o amor? De qualquer forma me sobra a dor!
Tenho a resposta. Ajeito a máscara, guardo a pá, também os cestos para a colheita, que não virá, antes que se passe o devido tempo de semear.
Tenho a resposta. Ajeito a máscara, guardo a pá, também os cestos para a colheita, que não virá, antes que se passe o devido tempo de semear.
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