Vou tecendo o dia a dia
de tristeza e alegria.
Um novelo de fantasia
faz uma carreira de 'alegoria'.
Com um tanto de sangria
faço uma outra do 'real'.
Intercalo o figurado e o literal
com pequeno efeito colateral.
E em sentido trilateral
teço a criação visceral!
Eu começo pelo meio
ponto incerto, ponto cheio
uso imaginação de entremeio
com algum receio, eu floreio
e o porvir - eu semeio!
Como cheio, está o inferno
das boas intenções de caderno.
eu recrio um - 'pós-moderno'!
É que sinto, que nele é inverno
pois se esfria, meu querer eterno!
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