Tem sempre uma parte de mim, a ser convencida.
Tem sempre uma, precisando ser abraçada.
Uma que quer ser esquecida.
Aí, as outras partes chamam a primeira - e iniciam uma conversa séria com ela, chamando-a à responsabilidade.
Todas juntas, de mãos dadas fazem um grande roda no entorno da segunda - e a espremem no meio delas, falando-lhe coisas agradáveis, e ela cresce.
Quanto à que quer ser esquecida - a terceira, que também traz joelhos ralados - recebe um carinho daquela que foi abraçada, que lhe aplica sopros curativos em seus machucados doloridos.
Todas unidas e entendidas entre si, saem para a vida, que sempre espera muito de todas nós.
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