Confessarei apenas
uma vez: te amei e te esperei ...
numa visita furtiva
à noite ... ou a qualquer hora do dia!
Nem sei dizer o que
senti ... um misto de abandono e perda!
Mas me pergunto como?
É possível
perder - sem ter?
Ou
experimentar abandono - sem estar junto?
Ainda não sei!
... Mas sinto que sim!
Doeu porque era
posse em vez de amor?
Não sei amar sem
possuir ou estar próximo!
Se pudesse ter
acesso ao lugar eu o‘explodiria’
pra não ter
pra onde voltar ...
e não reviveria a
tristeza de estar inerte ... em pé junto à janela
de onde podia te ver
... sentada no banco bem abaixo
com aquele que era
teu e a quem pertencias!
Saudades ... não se
sente só do que aconteceu
eu as tenho também
... do que ‘quase aconteceu’!
É mais fácil ‘dinamitar’ um
patrimônio
... do que ‘matar’
as minhas lembranças!
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