204 __ DESBRAVADORA __ 20/06/16
Nem tudo o que ‘falo’ ... é o que ‘quero dizer’!
Nem sempre quando ‘peço’ ... eu quero mesmo morrer!
Mas tudo o que ‘digo’ ... ‘fala de mim’
facetas refletivas da mesma imagem, a minha, sim!
Impedidas me são algumas vias
... as ruas ‘contra-mão’, frias
... embora teime em seguir por elas!
Os caminhos não são marcados por setas e estrelas
mas acredite: algumas vezes, jurei vê-las!
Tudo posso, mas outra história é que me convenha
também não mostram fórmula ou senha!
Tudo posso, mas outra história é que me convenha
também não mostram fórmula ou senha!
Revelam-se íngremes ou tortuosos,
desertos, inóspitos ou perigosos!
Trechos esculpidos na rocha
ou desbravados na selva escura
sem foice e nenhuma tocha
onde ando bem insegura!
Um único instrumento: as mãos mesmo!
Incontáveis vezes, ando a esmo
seguindo uma voz que sussurra
que ao caminho vem iluminar
sucumbindo à força do vento que empurra.
Perdida, tive que me achar!
Entre voltas e re_voltas
procuro as melhores rotas.
Um ou outro pode ser repetitivo
e sabidamente destrutivo!
Mesmo que não me pareça
se sobe ou se desça ...
salgam-me de lágrimas e suor ...
experimento risos, desvarios e dor!
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