1106 | RIO, MAR E TERRA | 06/01/20
Já não sou mais o mesmo rio
as águas não são as mesmas.
Foram-se embora, as cismas
vivem agora, no mar bravio.
Pensamentos presos por um fio
até que não mais se aguentem
e rompido o fio, 'pra anteontem'
que morram todos de frio.
Num grande final aleatório
sepultados, todos permaneçam.
À força, em término compulsório
suas lembranças desvaneçam!
Sem indício ou prenúncio
nova vida, do mar emergirá
a algum porto, um navio
à terra, de novo a trará!
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