886 | JANELAS ÀS PORTAS | 31/01/19
Numa casa, o movimento se faz pelas portas, mas é pelas janelas, que entram a luz e novos ares, pela maior parte do tempo.
Portas, têm certos momentos de serem abertas e fechadas, as janelas também, mas a diferença é que as segundas, devem permanecer por mais tempo abertas, para que entre o que precisa entrar e saia o é que preciso sair.
Mesmo quando fechadas, as janelas podem nos oferecer uma paisagem do que se passa lá fora, através dos vidros; na pior das hipóteses, podem ventilar pelas suas frestas, alguma esperança, quando dentro já não há. Janelas nos mostram que existe muito mais no mundo, do que dentro da casa.
Portanto, é preciso mantê-las todas, em bom estado de conservação, coisa tão importante quanto a resistência das portas e suas respectivas fechaduras.
Precisam fechar bem, quando quisermos, serem sempre limpas, para que a transparência delas, não altere a inocência de ninguém e nem a nossa. Se não conseguirem manter o 'desagradável opcional', do lado de fora ou se estiverem sujas, com vidros manchados (pois estes têm o poder de sujar uma atitude inocente, e transformá-la em culpada, dando à ela a mancha que não existe) - elas não servirão ao seu propósito.
Em nós, existe uma porta de onde deve sair o estritamente necessário, para não nos comprometermos sem necessidade, senão é melhor, mantê-la fechada e se a vontade de falar for grande - será melhor trancá-la.
Tudo entra primeiro pelas janelas abertas - quando 'vemos' ... e pelas suas frestas - quando apenas 'sentimos', mas tudo entra primeiro por elas.
Não me ocorre agora de quem é o pensamento: '"prefiro janelas do que portas", mas é bem isso o que gostaria de lhes dizer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário