sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

103 | ENCONTRO MARCADO | 02/02/16





Vou colher e levar pra casa

algumas conchas que o mar regurgitar

sentindo no rosto o mesmo vento

que a folha agitar.


Ah!  E essa  febre que me derrete!

Do verme - eu não sei ...

o quanto ele promete ...

me levar ao mal!


Me decidi por rimas pobres

qualquer lembrança

"passo nos cobres"!


Me afeiçoei pelas trinas,

um bom número é o três!

Vasculho todas as ruínas,

que vivem nas sombras entristecidas,

debaixo das fotos amarelas, envelhecidas.


Eu te encontro ... eu prometo ...

em "uma prosa" mais poética que poesia!


Combinemos um gesto, uma senha...

pra que eu possa logo reconhecer-te ...

Já sei ... de minha parte ...

vou fazer uma coroa de conchas

e colocar na minha porta!


Prometo: esperar-te!

E por acaso, tenho como não fazê-lo?!




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