sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

98 | MÁ INTENÇÃO | 31/01/16





Quando vos falo, o meu propósito é de me fazer entender. O vosso é reflexionar sobre! 


Reflexionar e não refletir, isso quem faz é o espelho!  Ou seja - sou a pedra, um tanto trabalhada, sobre a qual  o sol deve incidir , para que  a ideia seja  trazida à luz, junto ao calor que dela se desprender, dando possibilidade à reflexão.

 

Sirvo-me  de indicativos que vos façam acreditar no que eu digo, usando meu poder de persuasão.  Me sirvo da familiaridade com  as palavras,  sem ousar o imperativo dos verbos, porque não pretendo coagir ... a escolha deve ser vossa ... para que não me venham questionar!

 

Vosso dever é duvidar, capacidade da cabeça pensante ... não aceitar de pronto uma verdade ou fato, que pode não ser vossa!

 

Vos conduzo ao desfecho, mas como duas idéias tão estranhas entre si,  que crescem juntas - sempre vos deixo reticências  - mesmo que não as escreva!  É essa,  a  vossa 'deixa', para entrar na narrativa e fazer vosso final alternativo.

 

Sou forçado por minha natureza, de vos fazer convencer, porém é impossível não desejar, implantar a dúvida em vossos corações,  ou pelo menos, neles jogar a semente...

 

'Se' existe uma tendência depressiva - quero que seja muito expressiva!

 

Havendo uma apatia - igualmente, me será de serventia!

 

'Se' a  tendência for à excitação - também dela me aproveito para atingir os meus fins!

 

Ao contrário do que se repete à boca grande: os meios é que justificam os fins. Os meios importam mais! É neles que nos demoramos  por mais tempo! 


Os fins são rápidos, sintéticos e carregam uma assustadora frieza, que ordinariamente não nos agrada!




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