segunda-feira, 13 de janeiro de 2020




1112 | O MONGE E OS DOIS HÁBITOS | 13/01/20

Palíndromo, é um palavrão, no sentido do tamanho, mas também significa uma palavra ou frase, que pode ser lida, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, mantendo o mesmo sentido.  Exemplos: reviver, luz azul, subi no ônibus.

Eu quero inaugurar aqui, uma nova versão para essa palavra.  Me ocorreu que eu posso adaptar esse termo meio esquisito, para uma ideia.

Hábito - monge - hábito, essa é a ideia.  Que falada da esquerda ou da direita, diz a mesma coisa.   "O hábito faz o monge."  Eu sempre imaginei, um monge vestido com sua roupa característica.  

Pensando um pouco mais a respeito: um hábito faz o monge, mas é o monge quem faz o hábito, também.  O monge é qualquer um de nós.  O hábito, além de vesti-lo, é a ação repetida tantas vezes, pelo mesmo monge, que se cristaliza e forma algo palpável e concreto, a ponto de caracterizar o próprio monge.

O hábito, tanto a roupa quanto o costume é o monge quem faz, que por sua vez, com um, ele se veste, através do outro, ele se manifesta.  Depois de feitos, tanto faz, por onde se comece a ler, sempre terá sentido.








Do grego pálin, «de novo, em sentido inverso»

Do grego drómos, «lugar de corridas», pelo latim dromos, «estádio»

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