609 | ENTRE PAREDES | 25/01/18
As paredes das consequências - advindas das minhas escolhas.
Estou dentro delas. Não há portas. Se há, não possuem fechaduras nem chaves, no entanto podem ser abertas. Não são muros, mas cerceiam meu arbítrio, em certos passos.
É a tal da escravidão livre de que falam, a qual me submeto.
As paredes não são fixas em seus lugares. Têm dias em que elas se aproximam demais de mim e diminuem o território reservado à minha inteireza.
Tanto as escolhas, quanto os seus desdobramentos – são todos meus. Mas que fique bem claro, para mim mesma, aos meus ouvidos (os mais próximos) ... que eu não sou deles.
Claro também está, que estou e permanecerei dentro delas, mas todo ser humano precisa saber o quanto de espaço é necessário - para não se deixar deformar ... e continuar a ser quem é!
arte | mark spain
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