341 | AMARYLLIS | 18/01/17
Demorei meu olhar na açucena,
enxerguei, bem além daquela cena!
Olhei e vi através dela,
fosse morta, preta, ou ela amarela?
... eu nem percebi!
Não foi a flor que eu vi!
Podia ser galho, até mato!
Não botei reparo no ato ...
ao substrato, formato ...
nem dei às bolas, o trato!
Naquele instante, absorta,
era eu, uma quase natimorta!
Olhos abertos ...
pensamentos libertos!
Projetei nela, o que me 'ia' na mente,
já por si mesma, uma imagem abducente!
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