825 | UM GRANDE EGO | 17/11/18
O egoísta morre só
como todos, virá pó.
E a ninguém importa
que se feche sua porta.
Ele morre como viveu
pois recebe do que deu.
Não lhe guardam cinzas
ficam aqui suas riquezas.
Nem uma só lagrima
à sua vida de lástima.
Nem ao menos uma flor
apenas um único temor:
de se acabar, como ele!
Sem lhe tocarem a pele.
Sem anjo que o resguarde.
Como quem já vai tarde!
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