domingo, 10 de novembro de 2019


1091 | SUBENTENDIDO | 10/11/19

As ideias são sempre genuínas, quer tenham surgido fracas ou resolutas, em causar uma necessidade premente de serem colocadas no papel.  Não propriamente, papel.  Neste  caso, mais virtual do que feito de celulose, em específico, esta  ideia nasceu fraquinha, quase prematura e com baixo peso.

Mas como, a tudo que persiste em viver, mesmo que débil e sob condições adversas, deve trazer alguma importância às nossas vidas - eu não a rejeitei.

Eu nunca rejeito nenhuma, por mais insignificante que pareça ser no momento, eu a registro no papel real ou virtual, deixo que ela amadureça, que tome forma, ganhe peso e possa ser considerada como algo vivo.

Tudo o que me ocorre, como tema para uma 'conversa', possível de ser transformada em códigos, para que possa ser lida e disseminada como ideia - nasce de um insight, sob várias formas.  Tem sempre uma forte relação com o que presencio, quando me relaciono com as pessoas ou quando observo uma cena, um acontecimento ou apenas penso a respeito de determinado fato.

Esta ideia nasceu de pequenos fragmentos justapostos, de vídeos que vi, mais as experiências que tive com as pessoas - quando pude comprovar e apreender, o que vi e aprendi nos vídeos.

Vou tentar ser mais clara e objetiva.  Existe uma ciência que estuda a linguagem corporal, analisando a contração dos vários músculos da face,  somados às posturas de mãos, braços, corpo enfim, como formas de se comunicar, que fogem ao controle pessoal.  É possível analisar, se, o que está sendo dito, 'bate' com o que não está sendo expresso em palavras.  

Um discurso pode ser muito bem ensaiado, mas se não houver coerência com os sinais expressos pelo corpo, não será convincente - a linguagem corporal deve ratificar a mensagem transmitida através da linguagem verbal.  Caso isso não aconteça, quando a boca fala uma coisa e o corpo mostra outra - para nós, os leigos, soa duvidoso, mas não sabemos por quê.  Nosso instinto de sobrevivência, nos avisa, da incongruência que existe entre as evidências, com vistas a nos proteger de um engano ou um perigo.  Sabemos que algo está errado, algo soa falso, não casa, o que nos coloca com o pé atrás, sobre determinado fato ou pessoa.

Essa capacidade foi adquirida pela humanidade, através dos milênios de evolução da espécie, por que passamos.  Tudo arquivado como conhecimento assimilado e incorporado pela nossa inteligência, pronto para ser usado no momento necessário.

Se nossas palavras podem dizer muito sobre 'nós' - nossas feições, gestos e o que não falamos, podem falar muito mais do que nossas palavras.  



Fonte de inspiração para este texto, vídeos de:

VITOR SANTOS - PERITO EM LINGUAGEM CORPORAL

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