303 | DESAFIOS | 07/11/16
Os fantasmas dos
quais eu fujo, são os mesmos, que vêm me encontrar na umidade das florestas
escuras ou na aridez dos desertos iluminados.
Alguns são como
jogos de sete erros, outros camuflam sua aparência, como nos desafios para
encontrar uma face no meio de uma paisagem. Os erros estão ali, a
serem achados; as faces, às vezes, podem estar com cara ‘não tão humana’ e com
musgo incrustado nelas.
Estejam eles, entre
os caules assustadores das árvores retorcidas, folhagens ou debaixo das areias,
como bichos de sangue frio - eles estão - meio escondidos, meio que querendo
serem descobertos, brincando de ‘pique’ comigo!
Todos eles são a
‘ervilha’ no meu colchão, como no conto da princesa, que não consegue dormir,
porque a ‘ervilha’ incomoda seu sono.
E a mim, não me
deixam ter uma 'noite' plena, sempre relembrando-me de suas existências, de que
são meus companheiros!
São uma versão
contemporânea do bicho papão, que teve coragem de sair de debaixo da minha cama
para ganhar a minha consciência!
Lindo texto!
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