terça-feira, 19 de novembro de 2019



30 | ENGANO | 20/11/15

Encantei-me com a bailarina envolta em seus véus. 

Deixara entrever, num ou outro trejeito, combinado com os acordes da música, que a fazia dançar, uma certa malícia.

Ilusionista, direcionou meu olhar pra onde queria, enquanto disfarçara suaa rudeza inata.

Um a um os véus foram caindo, na esperança de revelarem a beleza e frescor suspeitados! 

Despida, até que não houvesse véu algum, mostrara-se a mim em sua transparência dolorida! 

Você é quem é, foi e sempre será!  Delirei ... ou alucinei!

Não houve véu algum!  Não vi o que vi!

Nunca houve música ... não ouvi o que ouvi! 

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