563 | TECIDO ROTO | 09/11/17
Olho pro tecido da minha vida, visivelmente doente.
Não conheço a cura, nem mesmo o diagnóstico.
Olho pra ele com profundo pesar, de não saber como fazer o conserto.
A trama está rompida em certos locais. Neles não cabem pontos, cerzimento ou remendo.
Tenho que lidar com a ideia de que - ele não se recupere jamais, com a incerteza de poder ser refeito.
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