sexta-feira, 4 de dezembro de 2015






[Textos - 42 - "Vivo" - 08/08/15]





Não se morre de amor!

Porque morto, nada sente... 

Eu não morri, vivo! 

Sinto cada uma das lembranças vívidas,

ardendo repetidamente,

como se ardessem hoje.


Ocorre-me como aos suicidas...
A mente repete as cenas incansavelmente,
sempre iguais, como se em alguma das vezes,
houvesse um possível final diferente... 
De tanto dar errado, aprenderia a dar certo,  
por cansaço ou mutação, terminaria diferente!
Esse é o meu jeito de permanecer vivo!







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