[Textos - 51 - "Metade" - 29/05/07]
Levei metade de uma
existência
para encontrar um grande
amor.
Outra metade para
perceber,
que era menino,
nem era grande,
de braços curtos,
pernas fracas,
língua doce, mãos
vazias...
Que faço agora,
mato um “filho”,
adio o amor?
De qualquer forma me
sobra a dor!
Tenho a resposta!
Ajeito a máscara, guardo a pá,
também os cestos para a colheita,
que não virá, antes que se passe
o devido tempo de semear!
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