segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

                                                                      

   [Textos - 51 - "Metade" - 29/05/07]



Levei metade de uma existência
para encontrar um grande amor.  
Outra metade  para perceber, 
que era menino,  nem era grande, 
de braços curtos,  pernas fracas, 
língua doce, mãos vazias...
Que faço agora,
mato um “filho”, adio o amor? 
De qualquer forma me sobra a dor!

Tenho a resposta!  
Ajeito a máscara,  guardo a pá, 
também os cestos para a colheita, 
que não virá, antes que se passe
o devido tempo de semear!    

                                      

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