sábado, 12 de dezembro de 2015





                      

                          [Textos - 50 - "Vida" - 01/07/06]




Vida.
Ah!  Se coubesse numa só equação!
Cada um teria a sua.  E quantas não seriam as variáveis?
Nossas escolhas determinando cada uma delas, um exercício constante para nosso raciocínio...
Ciência exata?  Humana?
Ciência humana com episódios de ciência exata...  Será?  Ou o contrário?
Multiplicar, dividir cada uma das variáveis, alterando as demais.  Para cada intervenção um resultado diferente, mas entre si, múltiplos ou divisíveis.  Então como resolver?
Isolar, usar parênteses, colchetes, chaves, só faz o termo ficar mais evidente.  O que fica dentro tem prioridade na resolução...  O que é prioridade?
A todo instante surgem novas variáveis, é tudo muito dinâmico.  Como se chegar à equação verdadeira?  Não é multiplicando, dividindo ou isolando.
O segredo é simplificar!  É colocar em cada variável um expoente certo, coerente com a sua importância.
Aí!  Descobri que o expoente é a parte humana da equação!  Isso, enquanto as variáveis são ciência exata, seus expoentes são ciência humana!
Pra você, minha equação será sempre exata, por desconhecer os valores que atribuo a elas, exatamente o que a torna humana pra mim...
Posso até pedir que alguém solucione a minha, alguém que me conheça a ponto de saber os pesos que atribuo a cada termo (isso é lógico e universal), mas qualquer resultado a que se chegue, não me servirá como prova de acerto, nem mesmo para simples conferência.
Por isso que quando resolvemos muito fácil a equação do "outro", é sempre de forma perfeita e óbvia para nós.
Ninguém resolve a equação de ninguém, cada um deve se esforçar para resolver a sua. 
Exata, humana, tudo é ciência!
Vida, está aí algo que requer prática, habilidade e muito  mais.

Aprender, compreender.  Conviver para viver.       



                                  

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