'UM OLHAR SOBRE O
COMPORTAMENTO HUMANO'
22 – O QUE TEMOS PRA HOJE
“O amor precisa ser
imperfeito para que seja manuseado, aperfeiçoado. Só assim, haverá um pedaço da gente, quando
revelado em perfeição.”
Yoskhaz em ___‘O amor não
precisa ser perfeito’
Meu ‘olhar sobre o comportamento
humano’, se dá em primeira instância, sobre o meu próprio!
Tudo que me dizem, vejo ou sinto, faz do
meu dia, um dia especial. Embora os meus
conflitos sejam os mesmos de ontem, recebo ‘hoje’, pequenos toques – já que
Deus não fala – Ele manda falar enquanto me faz ver e sentir o que é preciso. Devo deixar ir, deixar doer ... porque vai passar. Vai?
............................... Aí vai, um resumo pra hoje ...............................
Se a vida é uma arte, presumo que viver
seja um exercício pra se obter a capacitação plena nessa arte. Então, eu sou uma criança com as mãos cheias
de tinta.
..................................................
Que “devo cuidar da minha morada, antes que
convide alguém pra entrar nela”. Quanto a isso, tenho feito o que posso, com o que tenho, pra cuidar de minha 'casa’ – por isso
procuro além de fisicamente, também fazer a limpeza da ‘sujeira emocional’
dentro dela. Da minha própria, e também daquela
que deixam em mim - e eu tomo como sendo minha.
Às vezes, os interesses são tão
diferentes entre as pessoas, os níveis de consciência tão distintos e
distantes, que fica muito difícil a convivência, - as frequências de vibrações,
são quase que uma incógnita pra se poder descobri-las e estabelecer sintonia. O convívio cotidiano nos deixa nus, uns perante
os outros. As máscaras não se sustentam,
pelos dias sem fim. Expõem nossos
vícios, feridas e recalques – tudo o que não é agradável de se ver e cheirar. O que é meu, junta-se ao que é seu – e vira
nosso.
..................................................
Nossa alma é inteligente, muito mais do que
nosso intelecto pode supor, ela não se deixa enganar por discursos bem feitos e
redondos. Ela se compraz mesmo, é com as
atitudes silenciosas. Os discursos
bonitos, agradam às ânsias do ego, de aceitação e de amor. O ego se deixa seduzir. A alma, coitadinha - fica querendo mais, mais do que recebe.
..................................................
Frequentemente nos enganamos com as aparências - o sal e o açúcar – são idênticos ao olhar. Só distinguimos a diferença, se os colocarmos na língua.
É certo, que sem um pouco de sal não
vivemos, mas em excesso, ele provoca ‘hipertensão emocional’. Se é que me entendem!
Eu sempre soube que a vida não seria
100% doce, mas também não precisava ser tão salgada - trazer um oceano inteiro
com ela e chuvas esparsas! Sei bem o
que é isso, ou melhor sabemos - sofrer
de crises de ‘hipertensão emocional’.
..................................................
Aprendi que as pessoas podem se
solidarizar, com um ou outro episódio da nossa vida, mas as experiências são
vividas por nós - nos pormenores e nos sentimentos - são só nossas.
..................................................
Penso que não teria sentido viver toda a
parte 'salgada’ da vida, se não fosse pra espremer dela algo de bom, porque da parte doce, não precisamos tirar nada, já recebemos no ato, quando a vivemos. E também, se fico sabendo de coisas que me servem,
e não as repasso, eu as estaria engavetando, ou pendurando no meu
armário. Estariam sujeitas apenas às
traças e aranhas. Prefiro colocá-las
sobre o móvel da sala, em moldura bonita ou sobre a mesa pra que se sirvam
delas.
..................................................
Constatei que, quando surgem os
conflitos, e os passos não são dados na direção do encontro, e sim pro lado
oposto – uma fenda no chão - se transforma num penhasco, que ninguém conseguirá
transpor. Quem sabe um estado de
guerra, sem chances de conversações sobre a paz. Um verdadeiro ‘divórcio de almas’, enquanto
os corpos ainda permanecem próximos.
..................................................
Eu me recuso a acreditar que tanta ‘salmoura’,
não sirva pra nada!
Estaria eu fazendo uma limonada, com os
limões que recebi? Ou tornando-os mais
amargos e azedos? Ficarei sempre na
dúvida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário