quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017


Fragmentos 378



- Eu e o breu -


Poesia não sacia barriga
... não põe mesa
... não agasalha?



Das perfurações com as arestas
jorram volumes de rio!
Pelas portas, as frestas
deixam que entre - o frio!

É preciso que eu minta
pra minhalma faminta.
Digo a ela que tem alimento
e não ficará ao relento!

Será de quem o engano?
Quase sempre, é meu único pano
... a poesia - a ficar, entre eu e o breu!
É seu o engano ... ou meu?





Nenhum comentário:

Postar um comentário