Fragmentos 378
- Eu e o breu -
Poesia não sacia barriga
... não põe mesa
... não agasalha?
Das perfurações com as arestas
jorram volumes de rio!
Pelas portas, as frestas
deixam que entre - o frio!
É preciso que eu minta
pra minhalma faminta.
Digo a ela que tem alimento
e não ficará ao relento!
Será de quem o engano?
Quase sempre, é meu único pano
... a poesia - a ficar, entre eu e o
breu!
É seu o engano ... ou meu?
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