Fragmentos 384
jamie heiden |
Eu por mim mesma
É inútil tentar fugir
ou resistir. Não se trata de ‘matar ou
correr’, se trata de seguir pelo túnel - tenha ele luz ou não ... façamos em nós
- a luz, ou não.
É o momento em que
nos vemos agindo, dissociados da nossa vontade.
A ‘criança’ fora colocada em nosso colo, para ser cuidada, e só de nós depende,
que sobreviva ou não. É a coisa mais
clara então, depois que um ‘nevoeiro de ideias’ se dissipar sob nossos olhos.
Usarei minha eloquência para convencer a mim mesma, porque em verdade, falo o que penso mas não controlo o que o outro entende, mas devo ter um controle perfeito do que falo para mim mesma e o quanto entendo.
Eu me refiro a algo em específico, mas as mesmas palavras servem para descrever qualquer situação em que - fizemos de tudo para modificá-la, para que fosse diferente - e mesmo assim ela continua desconfortável para nós.
Eu me refiro a algo em específico, mas as mesmas palavras servem para descrever qualquer situação em que - fizemos de tudo para modificá-la, para que fosse diferente - e mesmo assim ela continua desconfortável para nós.
Não há escolha, é
seguir em frente, e só seguir em frente, sem possibilidade de volta – como se a
escolha já tivesse sido feita anteriormente por nós mesmos. É um ‘cabresto
invisível’ muito mais eficaz do que qualquer um feito com rédeas de couro. É o
exercício da aceitação. É usarmos nossa
energia para ir adiante apenas, quando para qualquer outro movimento – que não
seja à frente – nossos músculos ficarão paralisados, se recusarão em
obedecer-nos.
É inútil esperar pela
‘cavalaria’. Ela não virá, nesse caso não existe. Há só eu e eu.
A questão passa a ser essa - fazer o que tem que ser feito – e qual a melhor forma de fazer.
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