quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


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RE_EDIÇÃO







'Prosa e poesia'- 29/01/16


É pincel  e  tinta  nas  mãos , 
vivifica as cenas  que  já estão desenhadas ,
nas cores  que  precisar!

É ela que  registra  a  agonia do sonho, 
que resiste à própria morte [sua recusa], 
que se preciso - vai ao povo e grita ... 
seus motivos e razões [sua defesa],  
pra viver um pouco mais!

Ela me conserva  a  sanidade, 
quando  despressuriza  o desespero.   
Imortalizo o luto que é imortal!
Se perco a linha do bom senso é porque sei ... 
que sou a voz dos que não tem voz!

Todos os sentimentos estão guardados 
em seus devidos compartimentos, 
atrelados às suas respectivas emoções  
e  palavras representativas...
até que sejam  ordenadas 
e ganhem um sentido.
A cadência  das  palavras  
é musica em meus ouvidos, 
é remédio  pra dor que  dói,  
analgésico mas não a cura...
Ao vício do qual sofro, 
não sou imune  e  também  não fico impune...  
quando me demoro em registrar as idéias, 
que fazem arder a mente, 
obsessivamente, 
até que eu, compulsivamente, 
me deixo conduzir pela força das palavras!



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