Fragmentos 372
Imaginação fértil?
Precisei botar reparo,
sobre o que seriam aqueles dois pontinhos laranja, bailando entre as folhas
verdes e nenhuma flor. Só então, pude perceber que eram
duas borboletas, fazendo uma espiral trançada, uma no sentido horário e a outra
no sentido anti-horário, sincronizadamente, subindo e descendo, indo ao encontro
uma da outra, como se alguém as tivesse ensaiado. Bem ali na minha frente, eu vi o desenho da
coluna que representa o D.N.A. humano, sendo traçado - descoberto pelo homem - mas essa coreografia, duas bailarinas humanas não poderiam executar.
Não
foi imaginação, elas realmente dançaram desse jeito, foi lindo, me surpreendi
que tivessem feito aquilo, e é certo não foi pra que eu pudesse ver, mas aquilo mexeu comigo. Ah, se naquela hora eu tivesse como filmar!
Contando, talvez não acreditem, mas eu vi mesmo! Não foi delírio, nem alucinação, ou invenção!
Sou capaz de imaginar coisas como, rosto num relógio, formas nas nuvens, veias como rios, mas absolutamente, não estou inventando esse fato. Mesmo porque, como eu poderia supor, que borboletas pudessem fazer isso aos pares?
Fico imaginando, quantos espetáculos estão acontecendo diante de nossos olhos, todos os dias, a todos os instantes e não nos damos conta - não por falta de visão, mas por falta de reparo nas coisas mais simples e belas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário