quinta-feira, 3 de março de 2016

Irene Mueller







"O emaranhamento
Acontece, porém, que na nossa família alguns foram excluídos, rejeitados, esquecidos, dados, ou talvez abortados. E agora essa consciência arcaica procura restabelecer a ordem de tal forma que toma a serviço um inocente, alguém de uma geração posterior, uma criança ou um neto ou alguém que veio muito mais tarde, para que ele ou ela represente essa pessoa excluída. Essa consciência arcaica força alguém que veio mais tarde a ser benevolente. Trata-se, no entanto, de uma benevolência inconsciente para a qual ele ou ela é movido por essa consciência arcaica. Precisam comportar-se como esse excluído, de forma inconsciente. Estão emaranhados.

Este é um amor que se encontra no abismo por ser inconsciente. Está cegamente entregue a um outro poder. Pois, na realidade, esse amor é o amor da consciência inconsciente, arcaica, coletiva. Não é mais um amor próprio. Porém, em relação ao todo, é amor. Quem for abrangido por ele, encontra-se num movimento de amor, mesmo que inconsciente."
Trecho do livro "O Amor do Espírito" – Bert Hellinger

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