[Textos - 2 - "Infância"]
Na praia de minha infância, não tenho vergonha e lhe convido a brincar. Juntos, com as faces rosadas colhemos as mais belas conchas que o mar cuspir. As quatro mãos constroem castelos, um dia, verdadeiros, a salvo das marés e tempestades, mas suficientemente perto das gaivotas. Faremos um riso solto de puro contentamento em sorriso de satisfação. Dos folguedos estridentes aos passos lentos, tranquilos, da caminhada. Os dias seriam curtos e a vida pequena, na praia de nossa infância. Como as ondas que contemplamos e irrompem lá do fundo dos oceanos, vemos crescer a amizade e dela nascer o amor que para sempre deverá contê-la!
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